Hoje, terceiro dia do quinto mês
do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de dois mil e doze, saio eu da
minha casa animadíssimo afinal é a estreia do Festival do Teatro Brasileiro aqui na minha ÊÊÊÊÊ Goiâniaaaa não
deu pra segurar a barra então eu voltei. Passo na Robertdência ~quem não conhece
o Robert and residência nõ sabe o que tá perdendo (só pra constar o “nõ” foi
intencional; lê-se “non”)~ e saímos Robert e eu em direção ao IFG para ver ~gritinhos
histéricos~ TEATRO. Chegando lá encontro o pessoal da produção ~oi, oi tudo bem?,
ótimo e você?, ótimo, esse é O Robert, O Robert?, é O Robert, todos se estarrecem~
e recebo de cara uma lapada de realidade fria e sem coração. Perdi o primeiro
espetáculo. ~CENSURADO~ Apenas trinta, eu disse trinta, sim aquele número
composto de um três e um zero em seguidilha, felizardos conseguiram assistir a Mundo Miúdo. Primeiro fato a notar-se:
esse espetáculo tá descrito como teatro lambe-lambe. A gente já ficamos
interessados nessa lambeçãDESCRIÇÃO tão singular. Daí que chegando lá vejo a
moça atriz, manipuladora, diretora ~inclua tantos qualificativos profissionais
relativos ao teatro quantos você conseguir se lembrar~ com um chapéu coco
vermelho e meio sapato ~um allstar (merchã não incluso) lindo~. Na verdade, era
meio pé de sapato. Na verdade da verdade, era um pé calçado só. Enfim, ela
tarra lá com uma caixa mágica que fazia todo mundo ficar inerte e sorridente
durante dois minutos. Oh yeah, este é o tempo mágico do espetáculo. Mas amanhã
tem mais, e sábado tem mais mais e nem Deus afunda o Titanic que eu vejo isso.
Danilo Danílovitsch
- Oi, meu nome é Robert...
ResponderExcluir- Oi Robert.
- E já fazem, muitos e muitos dias que estou sóbrio. Digo, sóbrio não, sem ir ao teatro. Digo, não é que eu esteja ébrio, nem que eu não esteja, estou só sem ir ao teatro mesmo...
- Ahhhhhhhh, tadinho.