Mais um fim de semana recheado de atrações. A programação da 12ª edição do Festival do
Teatro Brasileiro está extensa para prestigiar todos os tipos de público e
faixas etárias. O destaque vai para os
infantis, com montagens de qualidade indiscutíveis que apontam para uma
variedade de temas dirigidos aos pequenos, ultrapassando a fábula e a fantasia.
Hoje, às 16h quem vai agitar a sala Martins Penna do
Teatro Nacional é o espetáculo “Histórias da Carrocinha”, da Cia Caixa do
Elefante. No palco, 14 bonecos manipulados pelos atores Mario Ballenti e Paulo
Balardim contam a história do cachorro Abelardo. Classificação Livre.
Às 20h, mais uma apresentação do divertidíssimo espetáculo
"O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só", no Teatro Plínio Marcos
da Funarte. Classificação: 14 anos.
A Tecelã |
E para fechar a noite a estreia de “A Tecelã” promete envolver
a plateia. O trabalho aposta na combinação de linguagens, tais como teatro de
bonecos, vídeo, dança e ilusionismo. A tecelã tem o poder de transformar seus
desejos em realidade e, através do ato criativo, vencer a solidão de seus dias.
Classificação Livre.
São 15 espetáculos dos mais variados gêneros,
selecionados dentro de um universo de 109.
A curadoria de Sergio Maggio e Guilherme Filho primou pela qualidade dos
espetáculos, observando a inquietude tanto em temas, abordagens como em
estéticas. A programação vai até 03 de junho. Programe-se e vá ao teatro.
Serviço:
16h — Histórias da
Carrocinha
Sala Martins Penna
(R$ 10,00 a inteira; R$ 5,00 a meia-entrada)
20h — O Fantástico
Circo-Teatro de um Homem Só
Teatro Plínio Marcos — Funarte
(R$ 20,00 a inteira; R$ 10,00 a meia-entrada)
21h — A Tecelã
Sala Martins Penna
(R$ 20,00 a inteira; R$ 10,00 a meia-entrada)
*Meia entrada para doadores de lixo eletrônico, portadores de cartões Petrobras e Caixa bem como os estudantes e idosos.
HISTÓRIAS DA CARROCINHA
Gênero: Teatro de Bonecos
Faixa etária: Livre / Infantil
Tempo de duração: 50 minutos
Apresentadas pelo irreverente cachorro Abelardo,
“Histórias da Carrocinha” é uma homenagem ao grande mestre-bonequeiro argentino
Javier Villafañe. Ao todo, são 14 bonecos manipulados por Mário de Ballentti e
Paulo Balardim, que englobam ainda outras técnicas de manipulação, como varas e
luva com varas.
Com a livre
adaptação dos contos, “O Padeiro e o Diabo” “A Rua dos Fantasmas” e “O Vendedor
de Balões”, a Cia. Caixa do Elefante, recriou no espetáculo o universo do autor. Sinopse das histórias:
O Vendedor de Balões - Um vendedor é abordado pelo Sr.
Unhoso, que tem em mente furar todos os seus balões com suas longas e pontudas
unhas.
A Rua dos Fantasmas - O corajoso Joãozinho e sua noiva
Maria se vêem às voltas com uma família de fantasmas que insiste em
assombrá-los.
O Padeiro e o Diabo - Um destemido padeiro enfrenta o
pior de todos os diabos: o Diabo dos Três Rabos.
O
FANTÁSTICO CIRCO-TEATRO DE UM HOMEM SÓ
Gênero: Comédia Dramática
Faixa etária: A partir de 14 anos
Tempo de duração: 65 minutos
O FANTÁSTICO CIRCO TEATRO DE UM HOMEM SÓ dá continuidade
à investigação da Cia Rústica de uma linguagem festiva e poética, celebrando a
idéia do teatro como estado de encontro. A partir da inspiração no universo do
circo-teatro brasileiro, a montagem valoriza a teatralidade da cena e resgata
cores desbotadas, transitando entre memória e presença, entre o eu e o outro.
No palco-picadeiro, o experiente e premiado ator Heinz
Limaverde transita por vários tipos do imaginário circense, como a
mulher-barbada, o mágico, a vedete, o cantor, o palhaço; além de expor sua
própria persona. Inspirando-se na estrutura polifônica do circo, a dramaturgia
combina o universal com o pessoal, sendo elaborada em parceria entre Heinz
Limaverde e a diretora Patrícia Fagundes. A montagem foi premiada no Prêmio
Açorianos 2011 nas categorias de Melhor Direção e Melhor Figurino.
A
TECELÃ
Gênero: Teatro de Animação, vídeo e ilusionismo
Faixa etária: Livre
Tempo de duração: 50 minutos
Com dramaturgia visual e direção assinada por Paulo
Balardim, o espetáculo é inspirado em alguns mitos que envolvem a tecelagem. A
tecelã tem o poder de transformar seus desejos em realidade e, através do ato
criativo, vencer a solidão de seus dias.
Para apresentar a história da mulher capaz de
materializar todo um universo imaginário, a produção aposta numa combinação de
linguagens, tais como teatro de bonecos, vídeo, dança e ilusionismo, mas sem
perder o clima intimista. As cenas vão se alinhavando, perpassadas por uma
belíssima trilha original composta por Nico Nicolaiewsky.
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