sábado, 26 de maio de 2012

Três espetáculos agitam o FTB neste fim de semana!


Mais um fim de semana recheado de atrações.  A programação da 12ª edição do Festival do Teatro Brasileiro está extensa para prestigiar todos os tipos de público e faixas etárias.  O destaque vai para os infantis, com montagens de qualidade indiscutíveis que apontam para uma variedade de temas dirigidos aos pequenos, ultrapassando a fábula e a fantasia.

Hoje, às 16h quem vai agitar a sala Martins Penna do Teatro Nacional é o espetáculo “Histórias da Carrocinha”, da Cia Caixa do Elefante. No palco, 14 bonecos manipulados pelos atores Mario Ballenti e Paulo Balardim contam a história do cachorro Abelardo. Classificação Livre.

Às 20h, mais uma apresentação do divertidíssimo espetáculo "O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só", no Teatro Plínio Marcos da Funarte. Classificação: 14 anos.

A Tecelã 
E para fechar a noite a estreia de “A Tecelã” promete envolver a plateia. O trabalho aposta na combinação de linguagens, tais como teatro de bonecos, vídeo, dança e ilusionismo. A tecelã tem o poder de transformar seus desejos em realidade e, através do ato criativo, vencer a solidão de seus dias. Classificação Livre.

São 15 espetáculos dos mais variados gêneros, selecionados dentro de um universo de 109.  A curadoria de Sergio Maggio e Guilherme Filho primou pela qualidade dos espetáculos, observando a inquietude tanto em temas, abordagens como em estéticas. A programação vai até 03 de junho. Programe-se e vá ao teatro.

Serviço:
Sala Martins Penna
(R$ 10,00 a inteira; R$ 5,00 a meia-entrada)

20h — O Fantástico Circo-Teatro de um Homem Só
Teatro Plínio Marcos — Funarte
(R$ 20,00 a inteira; R$ 10,00 a meia-entrada)
 
21h — A Tecelã
Sala Martins Penna
(R$ 20,00 a inteira; R$ 10,00 a meia-entrada)


*Meia entrada para doadores de lixo eletrônico, portadores de cartões Petrobras e Caixa bem como os estudantes e idosos.


HISTÓRIAS DA CARROCINHA
Gênero: Teatro de Bonecos
Faixa etária: Livre  / Infantil
Tempo de duração: 50 minutos

Apresentadas pelo irreverente cachorro Abelardo, “Histórias da Carrocinha” é uma homenagem ao grande mestre-bonequeiro argentino Javier Villafañe. Ao todo, são 14 bonecos manipulados por Mário de Ballentti e Paulo Balardim, que englobam ainda outras técnicas de manipulação, como varas e luva com varas.
 Com a livre adaptação dos contos, “O Padeiro e o Diabo” “A Rua dos Fantasmas” e “O Vendedor de Balões”, a Cia. Caixa do Elefante, recriou no espetáculo o universo do  autor. Sinopse das histórias:
O Vendedor de Balões - Um vendedor é abordado pelo Sr. Unhoso, que tem em mente furar todos os seus balões com suas longas e pontudas unhas.
A Rua dos Fantasmas - O corajoso Joãozinho e sua noiva Maria se vêem às voltas com uma família de fantasmas que insiste em assombrá-los.
O Padeiro e o Diabo - Um destemido padeiro enfrenta o pior de todos os diabos: o Diabo dos Três Rabos.


O FANTÁSTICO CIRCO-TEATRO DE UM HOMEM SÓ
Gênero: Comédia Dramática
Faixa etária: A partir de 14 anos
Tempo de duração: 65 minutos

O FANTÁSTICO CIRCO TEATRO DE UM HOMEM SÓ dá continuidade à investigação da Cia Rústica de uma linguagem festiva e poética, celebrando a idéia do teatro como estado de encontro. A partir da inspiração no universo do circo-teatro brasileiro, a montagem valoriza a teatralidade da cena e resgata cores desbotadas, transitando entre memória e presença, entre o eu e o outro.
No palco-picadeiro, o experiente e premiado ator Heinz Limaverde transita por vários tipos do imaginário circense, como a mulher-barbada, o mágico, a vedete, o cantor, o palhaço; além de expor sua própria persona. Inspirando-se na estrutura polifônica do circo, a dramaturgia combina o universal com o pessoal, sendo elaborada em parceria entre Heinz Limaverde e a diretora Patrícia Fagundes. A montagem foi premiada no Prêmio Açorianos 2011 nas categorias de Melhor Direção e Melhor Figurino.


A TECELÃ
Gênero: Teatro de Animação, vídeo e ilusionismo
Faixa etária: Livre
Tempo de duração: 50 minutos

Com dramaturgia visual e direção assinada por Paulo Balardim, o espetáculo é inspirado em alguns mitos que envolvem a tecelagem. A tecelã tem o poder de transformar seus desejos em realidade e, através do ato criativo, vencer a solidão de seus dias.
Para apresentar a história da mulher capaz de materializar todo um universo imaginário, a produção aposta numa combinação de linguagens, tais como teatro de bonecos, vídeo, dança e ilusionismo, mas sem perder o clima intimista. As cenas vão se alinhavando, perpassadas por uma belíssima trilha original composta por Nico Nicolaiewsky.

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